Estudo: consumo regular de lácteos pode diminuir chances de ter diabetes e pressão alta

Estudo: consumo regular de lácteos pode diminuir chances de ter diabetes e pressão alta

Novas pesquisas descobriram que a ingestão de uma dieta rica em laticínios parece estar ligada a um risco menor de certas condições de saúde, incluindo diabetes e pressão alta.

Realizado por uma equipe internacional de pesquisadores, o novo estudo analisou 147.812 participantes com idades entre 35 e 70 anos de 21 países: Argentina; Bangladesh; Brasil; Canadá; Chile; China; Colômbia; Índia; Irã; Malásia; Palestina; Paquistão; Filipinas, Polônia; África do Sul; Arábia Saudita; Suécia; Tanzânia; Peru; Emirados Árabes Unidos e Zimbábue.

Os participantes foram convidados a preencher questionários de frequência alimentar que avaliaram sua dieta nos últimos 12 meses. Os produtos lácteos incluíam leite, iogurte, bebidas lácteas, queijo e pratos preparados com produtos lácteos, classificados como integrais ou com baixo teor de gordura (1 a 2%). No entanto, manteiga e creme foram avaliados separadamente, pois não são comumente consumidos em alguns dos países incluídos no estudo.

Outros fatores, como histórico médico dos participantes, uso de medicamentos prescritos, tabagismo, medidas de peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e glicemia em jejum também foram registrados e os participantes foram acompanhados por uma média de nove anos.

As descobertas, publicadas on-line na BMJ Open Diabetes Research & Care, mostraram que a ingestão de pelo menos duas porções de laticínios por dia está ligada a um risco 11 a 12% menor de diabetes e pressão alta, enquanto três porções de laticínios por dia estão associados a um risco 13 a 14% menor. As associações também foram mais fortes para laticínios integrais do que para laticínios com pouca gordura.

Duas porções diárias de laticínios totais também foram associadas a um risco 24% menor de síndrome metabólica, que é um conjunto de condições que inclui aumento da circunferência da cintura, altos níveis de triglicerídeos, baixos níveis de colesterol “bom”, hipertensão (pressão alta) e alto nível de açúcar no sangue em jejum, que juntos podem aumentar o risco de doença cardiovascular. Novamente, o relacionamento era mais forte para laticínios integrais; duas porções de lácteos integrais foram associadas a um risco 28% menor de síndrome metabólica, em comparação com a ausência de ingestão diária de leite e o consumo de lácteos com pouca gordura não foi associado a uma prevalência mais baixa da maioria das condições que compõem a síndrome metabólica.

Os pesquisadores apontam que o estudo é observacional e, portanto, não podem estabelecer uma relação de causa e efeito. No entanto, eles acrescentam que, “se nossas descobertas forem confirmadas em ensaios suficientemente grandes e de longo prazo, o aumento do consumo de laticínios pode representar uma abordagem viável e de baixo custo para reduzir a síndrome metabólica, hipertensão, diabetes e, finalmente, eventos de doenças cardiovasculares em todo o mundo.

Fonte: MilkPoint.

As vantagens do Sistema de Coleta de Leite para a indústria de laticínios

As vantagens do Sistema de Coleta de Leite para a indústria de laticínios

As atividades de coleta, processamento e comercialização de leite estão ficando mais sofisticadas a cada dia. A coleta de leite é, muitas vezes, uma das primeiras atividades de grupos produtores na indústria de laticínios. Uma vez que ele é coletado em uma central, o leite pode ser processado ou transportado para centros de processamento ou mercados. Uma curiosidade interessante é que o leite deve ser coletado em período de até quatro horas desde a ordenha.

Um sistema de coleta eficiente traz algumas vantagens para a indústria láctea e a possibilidade de tornar o processo de captação de leite melhor, no sentido de reduzir os custos e ser mais assertivo. Permitindo ser mais eficiente nos controles e na otimização dos resultados, um sistema de coleta de leite diminui ou elimina a necessidade de mão de obra envolvida na digitação dos registros de entrada, melhorando os apontamentos do processo de captação. A empresa consegue fazer o monitoramento efetivo e completo do transporte, como identificar se a rota do caminhão de coleta está sendo seguida corretamente, conferindo itinerário e o cronograma de horário das coletas.

Ter um sistema de gerenciamento de leite é uma solução importantíssima para qualquer empresa do ramo de leite e seus derivados. É bastante prático e simples de usar. Basta que o usuário do aplicativo tenha noções básicas do funcionamento de um smartphone para conseguir usar a solução com extrema facilidade.

Quanto aos aspectos da indústria de laticínio. Deve ser tomada uma decisão sobre o número e os locais dos centros de coleta que são necessários na área coberta pela empresa. Muitos fatores influenciam essa decisão. Tais como o número de produtores de leite, volume de leite de cada produtor, volume total de leite, tempo para transportar o leite, a distância do centro de coleta ao centro ou mercado de processamento, e quantas vezes a coleta será realizada por dia.

Outra vantagem é que um sistema de coleta de leite que tem por objetivo proporcionar às indústrias de laticínios, a automatização da captação, evitando fraudes e aumentando a confiabilidade no registro dos dados que passam a ser realizados diretamente pelo transportador, diferentemente dos métodos utilizados atualmente pelas indústrias.

A Magistech disponibiliza de um sistema diretamente para a indústria de laticínios. O sistema de gestão de laticínios atua para que seus clientes consigam completa gestão de seus processos e informações de forma clara e objetiva, e possa personalizar as funções específicas de acordo com as suas necessidades, com maior rapidez, qualidade nas informações e segurança para tomar decisões.

Com esse sistema de gestão de laticínios será melhor para gerir a coleta e ajudará na definição de metas, planejamento para reduzir custos e aumento da rentabilidade do produto. Com anos de experiência e credibilidade no mercado, principalmente neste setor de lácteos, a Magistech oferece as melhores soluções em tecnologia de sistema de coleta para garantir a tranquilidade de seus clientes. Acesse o portal para adquirir e implantar este sistema em sua empresa.

Habilitação no Programa Mais Leite Saudável poderá ser feita online

Habilitação no Programa Mais Leite Saudável poderá ser feita online

O pedido de habilitação de laticínios e cooperativas de leite no Programa Mais Leite Saudável (PMLS), do Ministério da Agricultura, poderá, a partir de agora, ser realizado de forma online. A solicitação deverá ser feita pelo Portal de Serviços do governo federal.

O representante do estabelecimento interessado deverá, ao acessar o portal, clicar na categoria “Agricultura e Pecuária”. Na sequência, em “Licenciamento e Habilitação” e “Mercado Interno”. Neste link estará: “Habilitar Laticínios ou Cooperativas de leite no Programa Mais Leite Saudável” por onde poderá enviar o projeto, via web, de qualquer local do país.

Além de solicitar o acesso ao benefício, nesse espaço há informações gerais e específicas sobre o programa, que permite aos laticínios, inclusive cooperativas, a apuração de créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins de leite in natura, utilizado como insumo.

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O coordenador de Boas Práticas e Bem-Estar Animal do ministério, Rodrigo Dantas, observa que para participar do programa – com a possibilidade de utilizar os créditos gerados a partir da compra e processamento do leite – os laticínios e cooperativas devem apresentar um projeto, com foco em assistência técnica gerencial. “As ações propostas devem corresponder, no mínimo, a 5% do valor de créditos a que tem direito, beneficie diretamente os produtores rurais de leite, promovendo o desenvolvimento da atividade, aumento de rentabilidade e melhoria na qualidade e produtividade do leite”, afirma.

Mundialmente, ressalta Dantas, o setor leiteiro se destaca por sua grande importância econômica, gerador de emprego e renda. O leite é o terceiro produto agropecuário em produção total e o primeiro em valor monetário, com indicativo de crescente demanda, segundo dados da Global Dairy Platform, uma comunidade que reúne laticínios, associações e órgãos científicos ligados ao tema.

O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais e o setor tem grande relevância socioeconômica para o mercado interno. A cadeia agroindustrial do leite reúne cerca de 1,2 milhão de produtores, presentes em 98% dos municípios.

“O aumento de produtividade e da produção, resultante de uma gestão profissionalizada e da utilização de ferramentas como inovação e tecnologia, aliados à melhoria na qualidade do produto, credenciará o Brasil como grande exportador de lácteos”, avalia o coordenador.

Além de possibilitar o acesso a recursos, o “Programa Mais Leite Saudável” representa uma oportunidade para laticínios e cooperativas de leite melhorarem a produtividade e o rendimento de seus processos industriais e produtos finais, uma vez que passam a ter acesso a matérias-primas de melhor qualidade, com menor descontinuidade no fornecimento, estimulando a profissionalização e a competitividade na cadeia leiteira nacional.

Em 2020, o PMLS completa cinco anos, com 491 empresas participantes, 699 projetos executados ou em execução, beneficiando 67.085 famílias de produtores de leite, localizadas em 2.150 municípios em todo o país.

Fonte: Canal Rural

Demanda global por lácteos pode cair até 30% no 2º trimestre

Demanda global por lácteos pode cair até 30% no 2º trimestre

A demanda global por produtos lácteos no segundo trimestre de 2020 deve cair entre 20% e 30% em relação a igual período do ano passado, diz o Rabobank em relatório sobre o setor. O banco atribui essa redução ao fechamento de restaurantes e escolas por causa da pandemia de covid-19 e aos impactos do câmbio, dos baixos preços de petróleo e da esperada recessão global.

Antes da recessão, muitos países importadores devem enfrentar a depreciação de suas respectivas moedas e um aumento do desemprego, diz o banco. Os economistas da entidade projetam uma contração econômica mundial de 2,6% em 2020.

Para todo o ano de 2020, o banco espera que a demanda global por leite em pó desnatado e integral caia cerca de 20%, ou quase 900 mil toneladas. Já a demanda mundial por queijos deve recuar cerca de 13%, ou 220 mil toneladas. Com a proximidade de uma recessão global, “a demanda por lácteos deve diminuir, e consumidores devem favorecer itens mais essenciais em detrimento de produtos premium”, diz o banco.

Dados oficiais já mostram os primeiros sinais de que a pandemia de covid-19 está afetando comércio global de lácteos, diz o Rabobank. As importações globais de leite em pó desnatado caíram 10% em fevereiro (número ajustado para ano bissexto), refletindo uma demanda 19% menor do Sudeste Asiático e 16% menor do Oriente Médio e da África, segundo a instituição. No primeiro trimestre, as importações chinesas de leite em pó desnatado e integral caíram 15% e 3%, respectivamente.

O crescimento das vendas no varejo, que foi bastante forte em março e abril, deve se desacelerar, mas vai continuar positivo durante o terceiro trimestre, contanto que não haja um ressurgimento da covid-19, diz o banco. Em mercados nos EUA e na Europa dominados pelo setor de serviços de alimentação, é esperada uma queda de demanda entre 10% e 25% até o fim do ano, o que deve contribuir para aumentar o excedente exportável, a menos que a oferta seja limitada. O Rabobank diz que a pandemia não poderia ter acontecido em pior momento.

“Após alguns anos de margens fracas, a perspectiva de margens positivas sustentadas estava no horizonte até a covid-19 quase parar a economia global, desencadeando uma destruição de demanda justo quando a produção de leite aumentava sazonalmente.”

No primeiro trimestre de 2020, a oferta combinada dos sete maiores exportadores aumentou 1,2% na comparação anual. Segundo o banco, a combinação de aumento da produção nos Estados Unidos e na União Europeia com a contração do comércio global vai acirrar a briga por participação de mercado. A apreciação do dólar ante o euro pode trazer dificuldades para exportadores norte-americanos, mas isso pode ser compensado por preços mais baixos, diz o Rabobank, acrescentando que produtores da UE podem optar por programas de estocagem subsidiados pelo governo em vez de competir em preço.

Fonte: Canal Rural