Importação de leite cresce e preços ao consumidor desaceleram

Importação de leite cresce e preços ao consumidor desaceleram

  • O preço do leite continuou a registrar significativo aumento no pagamento de agosto, 11,8%, refletindo, ainda, escassez do produto no mercado. O preço médio nacional pago ao produtor foi de R$ 3,57 por litro, um importante aumento de 51,3% no acumulado dos últimos 12 meses.
  • A relação de troca leite/mistura segue melhorando, pela alta do preço do leite. Foram necessários 29,7 litros de leite para aquisição de 60 kg de mistura, contra 38,6 litros observados em agosto/21, indicando que prosseguiu o estímulo ao aumento da oferta de leite.
  • No varejo, o preço da cesta de lácteos apresentou aumento mensal de apenas 0,4%, influenciado pela queda do UHT de 1,8%. Em 12 meses, no entanto, os preços dos lácteos subiram 39,2%, ficando bem acima da inflação oficial, o IPCA, que acumulou 8,7% em 12 meses.

 

Mercado de Leite e Derivados Setembro / 2022

 

  • As importações brasileiras de leite alcançaram o equivalente a 172 milhões de litros em agosto/22, aumento expressivo de 63,3% sobre julho/22. Esse foi, novamente, o maior volume mensal do ano.
  • As exportações apresentaram ligeiro decréscimo na comparação com julho/22 e em relação a julho do ano passado. O volume embarcado no último mês foi de apenas 7,1 milhões de litros, o menor volume mensal do ano.
  • O saldo da balança comercial acumulado em 2022 registrou déficit de US$ 281 milhões, com volume equivalente de 534 milhões de litros de leite.
  • Os preços internacionais do leite em pó integral voltaram a cair neste início de agosto, cotados a US$ 3.481/ tonelada. O preço do leite em pó desnatado também registrou queda e fechou o mês de agosto em US$ 3.524/ tonelada.

 

As importações brasileiras de leite alcançaram o equivalente a 172 milhões de litros em agosto/22, aumento expressivo de 63,3% sobre julho/22. Esse foi, novamente, o maior volume mensal do ano. As exportações apresentaram ligeiro decréscimo na comparação com julho/22 e em relação a julho do ano passado. O volume embarcado no último mês foi de apenas 7,1 milhões de litros, o menor volume mensal do ano. O saldo da balança comercial acumulado em 2022 registrou déficit de US$ 281 milhões, com volume equivalente de 534 milhões de litros de leite. Os preços internacionais do leite em pó integral voltaram a cair neste início de agosto, cotados a US$ 3.481/ tonelada. O preço do leite em pó desnatado também registrou queda e fechou o mês de agosto em US$ 3.524/ tonelada.

 

Fonte: Centro de Inteligência do Leite

MDFe – Saiba tudo sobre o Manifesto de Frete Eletrônico

MDFe – Saiba tudo sobre o Manifesto de Frete Eletrônico

A emissão de MDFe é obrigatória há vários anos, porém ainda é comum vermos que muitas transportadoras desconhecem este documento, o que lhes acaba causando prejuízo.

Vale observar que a ausência do manifesto eletrônico resulta em apreensão do veículo, além de multas para a transportadora e até mesmo para o tomador do serviço. A seguir, vamos fornecer algumas informações sobre este documento!

O que é MDFe?

O MDFe (Manifesto de Frete eletrônico ou Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico) é um documento fiscal cujo objetivo é simplificar e viabilizar a fiscalização, pois nele encontra-se um resumo da operação de transporte, contendo dados como: CTes que serão transportados, veículo, motorista que efetuará o transporte, UFs de percurso (quando utilizado) dados de coleta e entrega da mercadoria.

Ele vincula, portanto, documentos fiscais usados no transporte de carga, como Conhecimento de Transporte eletrônico (CTe) e Nota Fiscal eletrônica (NFe).

Ele substituiu o Manifesto de Carga Modelo 25 que, até o surgimento do MDFe, era o sistema impresso aplicado.

O Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico foi criado em 2010, tornando-se obrigatório a partir de 2014. Hoje, ele vale em todo o território brasileiro.

O manifesto eletrônico não tem destaque de imposto, ou seja, sua empresa não precisará pagar nenhum valor a mais para gerar este tipo de documento, e deve ser gerado por todas as empresas que realizam transporte de carga remunerada para terceiros ou de carga própria, em operações tanto intermunicipais como interestaduais.

Para que serve o MDFe?

Além de simplificar e viabilizar a fiscalização por meio da padronização das informações em somente um documento, o MDFe tem outros objetivos, como:

  • permite mais agilidade ao registro em lote da documentação fiscal que está sendo transportada;
  • identifica o responsável pelo transporte a cada trecho da rota;
  • registra as mudanças/substituições das unidades de transporte/carga e de seus motoristas;
  • registra o começo e o fim de cada operação;
  • permite rastrear a circulação física da carga.

Como emitir o MDFe?

Para efetivar a emissão do MDFe, a Secretaria de Fazenda do Estado faz algumas exigências:

  • credenciamento na Sefaz do Estado, para realizar a emissão do documento;
  • certificado digital, que serve para validar juridicamente a operação;
  • acesso à internet para envio do documento;
  • adaptação do sistema de faturamento para emitir o documento;
  • confirmação e homologação das soluções aplicadas na empresa no Ambiente Autorizador do Manifesto Eletrônico.

Para emitir o documento, é preciso ter em mãos informações como:

  • dados de uma NFe ou de um CTe;
  • informações sobre o motorista;
  • dados sobre o veículo que transportará a carga;
  • o Estado em que se fará o percurso;
  • informações sobre o seguro;
  • averbação.

Depois da validação jurídica, é emitido o Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos Fiscais eletrônicos (DAMDFe). O DAMDFe deve seguir com a carga até a cidade/estado de destino, ao lado do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte eletrônico (DACTe) e do Documento Auxiliar de Nota Fiscal eletrônica (DANFe).

É muito importante conhecer toda a documentação necessária para que, após a carga ser liberada, não seja preciso assumir prejuízos que poderiam ser evitados. Quando há subcontratação de transportador autonômo ou TAC equiparado, é importante também conferir sobre a emissão de CIOT e Vale Pedágio Obrigatório.

Quando há várias entregas, quantos MDFes são necessários?

Para o caso de muitas entregas, é preciso emitir um MDFe para cada unidade de federação de entrega. Cada documento deve registrar os dados dos itens entregues na UF. Por exemplo, se tem em uma mesma viagem entregas em SP e MG, em um MDFe agregaria todas os CTes ou NFes para entrega MG e em outro novo MDFe todos os documentos ligados as entregas em SP. O veículo viajaria então com dois MDFes, assim que entregasse todas as mercadorias em um desses estados, já poderia encerrar e deixar ativo apenas aquele com entrega ainda não efetuada por completo.

É importante saber também que não é permitido ter mais de um documento fiscal emitido para o mesmo Estado, ainda que sejam realizadas muitas entregas na mesma UF. Assim, mesmo que se tivesse, por exemplo, uma viagem com entregas em várias cidades apenas no estado de SP, o correto seria emitir apenas um MDFe para acobertar essa viagem.

Quem deve emitir MDFe?

O Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico é emitido pelo contribuinte que emite o CTe durante o transporte de carga. Atualmente ele é exigido tanto em operações estaduais quanto intermunicipais.

Também deve emitir MDFe o contribuinte que emite Nota Fiscal eletrônica e faz o transporte de mercadoria própria para entrega aos seus clientes. Neste caso inclui o transporte feito em veículo próprio ou arrendado, ou por meio de contratação de TAC (Transportador Autônomo de Carga).

Outras situações em que o Manifesto de Frete eletrônico é obrigatório são as operações em que aconteçam redespacho, transbordo, subcontratação ou substituição do veículo, do motorista, do contêiner ou a adição de novo documento fiscal, ou de outro produto. Em resumo, quando há descaracterização da viagem ou carga é necessário conferir a necessidade de se emitir novo MDFe.

Como se dá o encerramento do MDFe?

Após cada término de entrega, é necessário realizar o encerramento do MDFe, pois, caso contrário, a empresa não poderá gerar novo MDFe para o mesmo destino, utilizando o mesmo veículo e motorista. Quando ele está pendente de encerramento há mais de 30 dias, nenhum outro novo manifesto eletrônico pode ser emitido.

O prazo para cancelamento do MDFe é de apenas 24 horas, portanto, esteja sempre atento aos dados informados em seu manifesto. Em alguns estados, o cancelamento do CTe não é autorizado quando há vínculo com MDFe Autorizado ou Encerrado; sendo assim, passando o prazo de 24 horas, nem mesmo o CTe poderá ser cancelado caso o MDFe não esteja também.

O motorista que efetuará o transporte deverá sempre estar de posse do Documento Auxiliar do MDFe (DAMDFE), desde o início da prestação do serviço de transporte até o encerramento desta.

O MDFe é obrigatório e sua não emissão implica em multa para o contribuinte. Andar dentro da lei é a melhor forma de evitar problemas com o fisco e se manter competitivo em nosso cenário atual.

Boletim CILeite – Mercado de Leite e Derivados Agosto / 2022

Boletim CILeite – Mercado de Leite e Derivados Agosto / 2022

Mercado de Leite e Derivados Agosto / 2022

 

  • As importações brasileiras de leite alcançaram o equivalente a 105,4 milhões de litros em julho/22, aumento de 26,6% sobre junho/22. Esse foi o maior volume mensal do ano.
  • As exportações apresentaram decréscimo na comparação com junho/22 e em relação a julho do ano passado. O volume embarcado no último mês foi de apenas 7,8 milhões de litros, o menor volume mensal do ano.
  • O saldo da balança comercial acumulado em 2022 registrou déficit de US$ 188 milhões, com volume equivalente de 369 milhões de litros de leite.
  • Os preços internacionais do leite em pó integral voltaram a cair neste início de agosto, cotados a US$ 3.544/ tonelada. O preço do leite em pó desnatado também registrou queda e fechou o último leilão GDT em US$ 3.524/ tonelada. Estes são os valores mínimos observados nos últimos dez meses.

 

  • As importações brasileiras de leite alcançaram o equivalente a 105,4 milhões de litros em julho/22, aumento de 26,6% sobre junho/22. Esse foi o maior volume mensal do ano.
  • As exportações apresentaram decréscimo na comparação com junho/22 e em relação a julho do ano passado. O volume embarcado no último mês foi de apenas 7,8 milhões de litros, o menor volume mensal do ano.
  • O saldo da balança comercial acumulado em 2022 registrou déficit de US$ 188 milhões, com volume equivalente de 369 milhões de litros de leite.
  • Os preços internacionais do leite em pó integral voltaram a cair neste início de agosto, cotados a US$ 3.544/ tonelada. O preço do leite em pó desnatado também registrou queda e fechou o último leilão GDT em US$ 3.524/ tonelada. Estes são os valores mínimos observados nos últimos dez meses.

 

Programa de Autocontrole: o que é PAC e qual a sua função na gestão de qualidade de laticínios?

Programa de Autocontrole: o que é PAC e qual a sua função na gestão de qualidade de laticínios?

A gestão de qualidade é um dos pontos centrais de qualquer Indústria alimentícia. Afinal, o objetivo principal de quem produz alimentos é a satisfação do cliente com relação ao produto e a segurança alimentar do consumidor está completamente atrelada a qualidade do alimento que será consumido.

Além do mais, com o crescimento da produção e do comércio de alimentos, a gestão de qualidade se faz cada vez mais necessária durante os processos industrial. O PAC (Programas de Autocontrole) surgiu a partir dessas necessidades e se tornou uma das principais ferramentas na gestão de qualidade das Indústrias Alimentícias.

Programa de Autocontrole (PAC) para laticínios

Os PAC’s foram estabelecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) nos estabelecimentos de leite e derivados com o objetivo de padronizar e estabelecer critérios para a verificação de programas como os Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e Boas Práticas de Fabricação (BPF).

A regulamentação dos PAC’s é realizada por meio do Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, Art. 10, que defini os Programas de Autocontrole como: “programas desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se limitem aos programas de pré-requisitos, BPF, PPHO e APPCC ou a programas equivalentes reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”. Além disso, os PAC’s auxiliam na gestão de dados gerados através de monitoramentos, garantindo a melhoria contínua do processo produtivo.

Principais pré-requisitos legais do PAC

BPF – Boas Práticas de fabricação: “condições e procedimentos higiênico sanitários e operacionais sistematizados, aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos produtos de origem animal; ” (Art. 10º, VIII do Decreto nº 9003/2017)

PPHO – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle: “procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento evita a contaminação direta ou cruzada do produto e preserva sua qualidade e integridade, por meio da higiene, antes, durante e depois das operações;” (Art. 10º, XVI do Decreto nº 9003/2017)

APPCC – Procedimento Operacional Padrão: “sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos para a inocuidade dos produtos de origem animal;” (Art. 10º, II do Decreto nº 9003/2017)

 

Mas o que são considerados elementos de controle?

  • Manutenção: Equipamentos, instalações e utensílios em geral; Iluminação; Ventilação;
  • Águas Residuais e Calibração e aferição de instrumentos;
  • Água de Abastecimento;
  • Controle Integrado de Pragas;
  • Higiene Industrial e Operacional;
  • Higiene e hábitos higiênicos dos funcionários;
  • Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO) – Higiene Industrial e Operacional;
  • Controle da matéria prima, ingredientes e material de embalagem;
  • Controle de temperaturas;
  • APPCC;
  • Análises laboratoriais (microbiológicos e físico-químicos);
  • Controle de formulação de produtos e combate à fraude;
  • Rastreabilidade e recolhimento;
  • Respaldo para certificação oficial;
  • Bem-estar Animal;
  • Identificação, remoção, segregação e destinação do material especificado de risco (MER).

 

Como fazer o controle do PAC com facilidade utilizando um sistema de gestão?

Com o auxílio de um sistema integrado de gestão, você será capaz de automatizar processos que, muitas vezes, são feitos em papel e planilhas complexas e que não oferecem os indicadores necessários para uma boa gestão. Por meio de um sistema de gerenciamento e um aplicativo para registro de vistorias, faça todo o controle de qualidade de forma ágil e registre dados que se transformarão em gráficos, relatórios e Business Intelligence.

Dê adeus à papelada e digitalize os processos de qualidade do seu laticínio  com um sistema que irá otimizar seu tempo e te fornecer informações confiáveis sobre a produção.

Conte com a Magistech para um controle de qualidade contínuo, eficiente e inteligente. Tenha dados reais e completos para análises de negócio e gestão.

Leite: preço pago ao produtor bate recorde em julho

Leite: preço pago ao produtor bate recorde em julho

preço do leite captado em junho e pago aos produtores em julho avançou 19,1%, chegando a R$ 3,19 por litro. O valor é recorde da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), iniciada em 2004.

O preço pago aos produtores de leite está 24,7% acima da média registrada no mesmo período do ano passado.

É a sexta alta mensal consecutiva. Desde de janeiro, o leite no campo acumula valorização real de 42,7%.

Valorização

O aumento expressivo do leite é consequência da queda na oferta do produto no campo em junho e pela disputa das indústrias de laticínios pela compra da matéria-prima para a produção de lácteos, para tentar evitar capacidade ociosa de suas plantas.

Segundo pesquisa do Cepea, o leite spot se valorizou 20,8% da primeira para a segunda quinzena de junho, chegando a R$ 4,16/litro.

A média mensal, de R$ 3,80/litro, ficou 26,2% maior que a registrada em maio. Diante do aumento no custo da matéria-prima e com estoques baixos, os preços dos derivados lácteos dispararam em junho.

A diminuição da produção de leite no campo e, consequentemente, a redução dos estoques de lácteos no último mês está relacionada ao avanço do período de entressafra em um contexto de redução de investimentos na atividade.

Custos de produção

O aumento dos preços dos insumos agropecuários tem elevado consideravelmente os custos de produção desde 2019, pressionando as margens dos produtores por muitos meses.

Nesse cenário, muitos pecuaristas enxugaram investimentos ou saíram da atividade. Desse modo, o potencial de oferta já vem em retração há algum tempo.

Contudo, a restrição da produção ficou mais intensa com o avanço da entressafra em junho.

Sazonalmente, espera-se que a produção de leite se reduza devido ao inverno e ao clima mais seco, que diminuem a qualidade e a disponibilidade das pastagens, prejudicando, assim, a alimentação do rebanho. E é preciso destacar que, neste ano, o fenômeno climático La Niña também intensificou os efeitos sazonais de diminuição da oferta.

Perspectiva

Colaboradores consultados pelo Cepea afirmam que a demanda por lácteos se enfraqueceu durante a segunda quinzena de julho, desestimulada pelos altos preços nas gôndolas.

O movimento tem pressionado as cotações dos lácteos e do leite spot, indicando que o pico de preços ao longo da cadeia produtiva já pode ter sido atingido.

Do ponto de vista da sazonalidade, a produção só deve ser incentivada com o retorno das chuvas da primavera, em setembro.

Contudo, desde maio, os custos de produção têm aumentado menos do que em meses anteriores.

E, apesar de os custos com as operações mecânicas seguirem em alta devido à valorização dos combustíveis, a queda nas cotações do milho tem favorecido a atividade – o que pode beneficiar a retomada de investimento e a recuperação mais rápida da produção.

Fonte: Canal Rural

Sistema de Gestão Industrial: quais são as vantagens

Sistema de Gestão Industrial: quais são as vantagens

Um sistema de gestão industrial é importante para uma boa gestão e produtividade, já que apresentam um alto fluxo de informações e processos diários.

Indicado para negócios de qualquer porte, essa solução serve de apoio às tomadas de decisão e controle das atividades, atendendo às necessidades específicas do segmento. 

A indústria é um setor do mercado altamente competitivo e dinâmico por natureza. As empresas respiram inovação.

Por isso, é importante que as indústrias integrem seus processos, de forma que otimizem a eficiência das operações, diminuam custos, aumentem o número de vendas e sua margem de lucros.

Porém, é claro, o mais importante para se destacar e crescer nesse mercado é a capacidade da empresa de tomar decisões precisas, bem informadas e estratégicas.

Por isso, ter um ERP industrial na empresa é essencial.

Aqui, vamos te explicar as características e mostrar a importância de um ERP nas empresas industriais para o sucesso da gestão. Acompanhe o texto que preparamos e saiba mais!

O que é um ERP para indústria?

ERP significa Enterprise Resource Planning. Esse sistema integra todos os principais processos de um negócio em um banco de dados, conectando a empresa.

Na prática, o ERP funciona como um suíte integrada de aplicações para o seu negócio. Seus recursos compartilham os mesmos modelos de dados, cobrindo de ponta a ponta os processos operacionais e administrativos.

Desse modo, o sistema unifica seus processos corporativos (contabilidade, gestão de pedidos, finanças, vendas, entre outros), torna mais transparente, simples e fácil o controle da empresa e melhora a tomada de decisão.

No entanto, no contexto deste setor, o ERP para indústria pode ser encarado de maneira distinta.

O ERP industrial é um sistema de gestão que capacita a gestão do chão de fábrica, ao mesmo tempo que transforma o processo de manufatura.

Entre suas principais características, um ERP para indústria deve oferecer:

Controle de Produção

A indústria precisa de uma solução que ofereça recursos além da “gestão de ponta a ponta”.

É necessário ter o poder de controlar e visualizar, em tempo real, o chão de fábrica e suas entregas.

Desse modo, é possível controlar o cronograma de entregas com maior precisão e avaliar os investimentos em equipe, maquinário e insumos.

Alinhamento entre as áreas

O ERP industrial deve ser um dos pilares por trás dos esforços em evitar retrabalhos no chão de fábrica.

Sem a integração de setores e de dados, essa é uma realidade: muitas vezes, seus funcionários tiram informações do sistema, apenas para inseri-las de volta em uma etapa posterior do processo.

Com um ERP para indústria eficiente, você não precisa fazer isso.

Pelo contrário, ele deve fornecer as amarras para que você unifique a gestão da empresa, dos processos e setores, conectando informações.

Flexibilidade

O ERP industrial deve fornecer recursos que potencializem sua flexibilidade operacional.

Ou seja: que permitam que você mude as estratégias — e seus indicadores de desempenho — conforme necessário.

Assim, sua operação e seu processo de análise não fica preso aos mesmos KPIs, vez após outra.

Ao contrário, o ERP para indústria deve empoderar você, o gestor, a decidir o que é importante para a empresa, ao mesmo tempo em que fornece as informações e insights para contribuir na leitura de tendências.

É uma característica única, que dá mais poder de ação para as grandes empresas, mas também reforça as pequenas e médias corporações, orientando-os para o caminho do lucro.

Qual  o objetivo do ERP?

Desde os anos 90, o setor industrial vem passando por uma enorme reformulação.

O avanço tecnológico, as mudanças no comportamento dos consumidores e a consolidação de movimentos como a Indústria 4.0 mostram isso.

Por isso, cada vez mais as práticas de produção aplicadas no chão de fábrica estimulam a mobilidade da informação e buscam aumentar a produtividade.

O grande problema é centralizar as informações, para que esses objetivos sejam alcançados. Esse é o papel do ERP para indústria.

Com a solução, os funcionários conseguem trabalhar de maneira colaborativa, guiados por dados assertivos sobre cada projeto e suas mínimas execuções.

Em suma, o objetivo do ERP industrial é capacitar a gestão de processos, possibilitando uma visão 360 graus de toda organização.

Com isso, é possível buscar uma operação cada vez mais bem-sucedida.

Não à toa, de acordo com o Selecthub, 88% das empresas consideram que a implementação de um ERP as ajudou a atingir suas metas.

Qual é a importância do ERP para a rotina de uma indústria?

Um sistema ERP para indústria pode gerenciar todos os aspectos de seu fluxo de trabalho.

Assim, tarefas antes complexas, como o controle de estoque, podem ser feitas com apenas alguns cliques.

E não falamos apenas do chão de fábrica, cujas tarefas são completamente integradas no sistema — possibilitando a análise de entregas, performance, erros e oportunidades de melhoria.

O ERP industrial também incorpora funcionalidades administrativas importantes, como a contabilidade.

Esse setor figura no centro do sistema, de modo que todas as ações tenham reflexos diretos nas posteriores análises e projeções a serem feitas.

O design modular dos ERPs para indústria permite que diferentes departamentos gerenciem seus módulos, dando mais autonomia aos setores.

Porém, o sistema também unifica a gestão. Isso quer dizer que a diretoria ainda tem total visibilidade do fluxo de trabalho nas fábricas.

E graças à automação, os setores podem definir a realização de tarefas em segundo plano.

Para 95% das empresas que implementaram a solução, de acordo com a Hubspot, isso significou uma melhoria significativa em seus processos corporativos.

Desse modo, os times podem focar nas questões estritamente estratégicas da indústria, enquanto as incontáveis tarefas repetitivas e de pouco valor ficam à cargo da tecnologia.

Principais funcionalidades do ERP para a indústria

As otimizações e melhorias que o sistema de ERP pode oferecer são inúmeras. 

Mas quais são os módulos essenciais do sistema integrado de gestão empresarial voltado às indústrias? Confira a seguir.

Administrativo

No módulo administrativo de um ERP para indústria, você pode gerar propostas comerciais, solicitações e cotações de compra ou venda.

Também controla o seu estoque de forma integrada com as linhas de produção, contabilidade e financeiro.

Financeiro

Neste módulo, você controla as contas a pagar e a receber, realiza conciliações bancárias, gera boletos para os clientes e faz o gerenciamento do seu fluxo de caixa. 

Tudo isso, monitorando sempre os resultados e integrando os processos do financeiro com a contabilidade.

Fiscal & Contábil

Se sua indústria já sofreu com multas devido a erros na entrega das obrigações fiscais, um sistema integrado de gestão empresarial voltado para finanças pode te ajudar com isso. 

Graças à otimização das análises e um maior controle das informações, o sistema emite os documentos contábeis e fiscais exigidos para a entrega do SPED Contábil, Fiscal, REINF e Contribuições.

Vale lembrar que o sistema também realiza de forma automática a emissão das notas fiscais eletrônicas (NF-e).

Manufatura

O ERP para indústria conta com um módulo completo de controle da produção.

Esse módulo ajuda com previsões de venda, define o planejamento e as diretrizes de chão de fábrica com maior eficiência.

Qualidade

O ERP para indústria conta com um módulo de gestão de qualidade, em que é possível verificar as matérias-primas utilizadas no negócio, desde o recebimento até a estocagem e a produção. 

É possível acompanhar os produtos fabricados a partir do controle de lotes, da rastreabilidade e de análises e relatórios automatizados.

Além disso, você pode controlar as rotinas de manutenção, predefinindo ações de manutenção preditiva, corretiva e preventiva.

Principais vantagens de um ERP industrial

Um ERP para indústria é desenvolvido com foco nos processos do setor de manufatura. 

O software está preparado para te ajudar a agilizar e automatizar as tarefas de cada área da sua indústria, com informações constantemente atualizadas e confiáveis.

O software age, por exemplo, na gestão de todo o processo de compras, desde solicitações automáticas até o recebimento dos materiais.

A mesma pesquisa do Hubspot já mencionada perguntou para as empresas as áreas que mais apresentaram ROI após a implementação do ERP.

As três principais respostas foram:

  • TI (40%, redução de custos);
  • Estoque (38%; níveis de estoque reduzidos);
  • Ciclo de produção (35%; redução do tempo de produção).

Outros pontos que podemos citar são:

  • Controle de liberação de compra, com limite orçamentário por centro de custos;
  • Autorização eletrônica de compra por alçadas de valor, trazendo segurança e agilidade ao setor;
  • Redução de custos de estoque por meio de rotinas automatizadas, que identificam as especificações do que deve ser comprado ou produzido;
  • Gerenciamento de pedidos de vendas pendentes, com a geração de ordens de produção por demanda e com liberação automática dos pedidos;
  • Acompanhamento da produção com integração das áreas de estoque, compras, pedidos de vendas e custos;
  • Modelos de relatórios para gerenciamento de necessidades, acompanhamentos e demandas da produção.

O controle sistemático de estoques igualmente tem a ganhar por meio de logísticas de estocagem, reposição de cálculos de custos automáticos.

Tudo isso, atendendo às legislações fiscais federais, estaduais e trabalhistas em todos os processos necessários.

Quando um ERP industrial é indicado?

Hoje, as indústrias estão cada vez mais focadas em otimizar suas operações para gerar maiores margens de lucros, tornar suas entregas mais rentáveis e com maior qualidade.

Tudo em menos tempo, utilizando menos recursos e, por isso, reduzindo custos.

Porém, alcançar tudo isso é um desafio.

Como reduzir sistematicamente os custos e se manter competitivo?

A resposta você já sabe: com um ERP para indústria.

Mas como? Bom, o ERP é um sistema amplo, que ajuda a empresa a conquistar os seguintes objetivos:

  • O ERP industrial melhora a experiência do cliente;
  • O ERP para indústria integra sua cadeia de suprimentos;
  • O ERP industrial melhora a programação da produção;
  • O ERP industrial ajuda você a gerenciar funcionários e outros recursos.

Hoje, as soluções de ERP estão ajudando empresas em vários setores, melhorar sua eficiência e ajudar os gerentes a cumprir as metas organizacionais.

ERP industrial é com a Magistech

Neste conteúdo, te apresentamos todas as características de um ERP para indústria. Eficiência, amplitude de recursos e robustez para lidar com uma operação tão complexa como a de uma indústria.

O sistema de gestão para indústrias da Magistech é projetado para ajudar sua indústria a se consolidar no mercado, crescendo junto com ele.

Uma prova disso é a presença do Magis TI no segmento: são mais de 400 clientes da indústria aproveitando os diferenciais da solução.

Na prática, o Magis TI integra todos os setores da empresa.

Assim, é possível automatizar as linhas de produção (de ponta a ponta), analisar os resultados e a performance produtiva, com uso de ferramentas avançadas.

Tudo isso contribui para a otimização de processos, o que amplia a eficiência operacional do negócio, aumenta sua competitividade e melhora os resultados.